Liderar é a arte de influenciar pessoas. Diante desta constatação, você primeiramente precisa entender que cada pessoa é influenciada de uma maneira e que cada situação ou contexto que sua equipe estiver inserida exigirá de você um estilo de liderança diferente. Portanto, a nossa principal dica é que você conheça os estilos de liderança existentes.
Como bem disse Mário Sérgio Cortella “motivação é uma porta que se abre por dentro”. Portanto, precisamos entender que não é possível motivarmos todos os nossos colaboradores da mesma forma.
Embasamos esta afirmação, levando em consideração a motivação 3.0, isto é, a teoria que afirma que a nossa motivação está baseada naquilo que valorizamos internamente.
Para identificar esses motivadores intrínsecos de seus colaboradores, sugerimos que você peça a eles que façam um ranking de seus motivadores individuais, levando em consideração a sua ordem de prioridade.
Os 10 motivadores intrínsecos são:
Apesar de o feedback ser uma das práticas mais importantes de liderança, ele ainda continua sendo uma das maiores dificuldades dos líderes.
O ideal é que essa prática faça parte da rotina das equipes, ou seja, que o feedback aconteça de maneira instantânea, rápida e contínua. No entanto, se isso não é presente em seu time, a grande dica que fornecemos para os nossos clientes é estabelecer um processo de feedback.
Mas o que significa isso?
Estabelecer um processo pode envolver encontros marcados fixos para o fornecimento e recebimento de feedback, como também o estabelecimento de metas de feedback para os colaboradores.
O intuito aqui é que ao longo do tempo, essa prática se torne orgânica e pertencente à rotina do time, ao ponto de não precisar de um processo estruturado para que os feedbacks aconteçam.
Antes de tudo, vamos entender o que é segurança psicológica. De acordo com Amy Edmondson, "Segurança Psicológica é a crença compartilhada de que um time é seguro para tomar riscos pessoais”. Em resumo, podemos dizer que um time que tem segurança psicológica é aquele que não tem medo de expressar suas ideias e de errar.
E para desenvolver essa segurança e confiança dentro da sua equipe, nós do IEEP chegamos a conclusão que existem 3 principais passos. São eles:
1. Preparar o ambiente: Você deve ser claro quanto ao que espera das pessoas e do progresso do trabalho (metas, objetivos), como também especificar sobre por que o trabalho importa, por que faz diferença para a organização e para quem.
2. Convidar à participação: Você deve deixar claro que ninguém do time terá respostas para todas as questões e que devem sempre buscar aprender e ter uma postura de humildade e curiosidade. A partir de então, você deve continuamente fazer boas perguntas com o objetivo de fazer a equipe refletir e criar momentos propícios para as pessoas se manifestarem.
3. Responder produtivamente: Por fim, você deve sempre expressar apreciação com a opinião das outras pessoas, exercendo sua escuta ativa e agradecendo.
Para formar lideranças dentro da sua equipe, você precisa compreender que isso é um processo individualizado. A partir disso, primeiramente, deve-se identificar quais são os pontos a serem desenvolvidos em cada pessoa e a partir de então traçar ações tangíveis para que essa pessoa possa realmente se desenvolver.
Uma prática muito interessante para isso, é você se reunir com o seu liderado a fim de alinhar todos os comportamentos e características que precisam ser aperfeiçoados e com isso traçar planos de ação e metas em conjunto.
Mas vale ressaltar que não adianta de nada esse alinhamento, se não acontecer o acompanhamento periódico e próximo dessa pessoa, através de reuniões e do fornecimento de feedbacks constantes.
Primeiramente, você deve entender que agilidade não é sobre fazer muita coisa em pouco tempo, ou seja, não é sinônimo direto de produtividade.
Agilidade é a capacidade de sempre fazer aquilo que mais importa, no prazo certo e com a velocidade certa. Com isso, ser ágil está diretamente ligado a sua capacidade de identificar as necessidades dos seus clientes, sejam eles internos ou externos, de colaborar efetivamente com eles e de maximizar valor em entregas constantes.
Existem muitas dificuldades, mas podemos citar as 4 principais para a adoção de práticas ágeis.
A primeira delas é o não entendimento do que é valor, atrelado a dificuldade de se ter foco para executar poucas coisas, ou seja, aquilo que realmente importa.
A segunda dificuldade é a capacidade de quebrar entregas complexas em entregas menores, com o objetivo de gerar valor constantemente, princípio fundamental da agilidade.
Outra grande dificuldade é a burocracia existente em muitas organizações, burocracia esta que muita das vezes é desnecessária. Ela atrapalha a rapidez da tomada de decisão e, com isso, a fluidez dos projetos.
Por fim, temos a dificuldade relacionada à resistência às mudanças, principalmente quando essa resistência vem das lideranças, afinal, os líderes possuem um papel extremamente importante para que a transformação ágil aconteça.
A primeira grande diferença entre projetos ágeis e tradicionais se baseia no tempo dedicado ao planejamento. O sucesso de projetos tradicionais está atrelado a qualidade do gerenciamento, ou seja, do cumprimento de custo, escopo e prazo, termos esses definidos no início do projeto. A partir disso, o planejamento é estruturado de maneira muito robusta e detalhada, o que demanda bastante tempo. Já nos projetos ágeis, o tempo de planejamento é bem mais curto, pois ele não é elaborado de forma tão detalhada. Isso acontece pelo fato de que o planejamento passa a ser constante, ou seja, ao longo de toda a execução do projeto, permitindo a adaptação constante e a satisfação das necessidades do cliente.
A partir dessa primeira diferença conseguimos inferir a segunda, que diz respeito ao foco de cada um destes projetos. No projeto tradicional, o foco está no cumprimento do escopo e do cronograma desenhado. Já no projeto ágil, existe um foco muito maior em encantar o cliente através da constante colaboração com ele e da adaptação das entregas para se adequarem às suas necessidades.
Por fim, a terceira diferença reside no fato de que em projetos ágeis a mentalidade é a de gerar valor para o cliente de forma constante, permitindo que se colha o feedback o quanto antes para ajustar a rota, se necessário. Isto é diferente do que ocorre no projeto tradicional, onde não são realizadas tantas validações junto ao cliente e as entregas acabam sendo feitas inteiramente no final do projeto, quando todo o trabalho já está concluído e qualquer mudança irá gerar grande atraso e retrabalho.
Existem diversas métricas que podem ser utilizadas para medir o desempenho do time, sendo as três principais:
Throughput (Vazão): mede a quantidade de entregas que um time consegue realizar em um determinado período de tempo.
Cycle Time: mede o tempo que leva para uma atividade ser executada, ou seja, o tempo que ela ficou em progresso até o momento que ela foi concluída.
Quantidade de Bugs: a qualidade técnica de um produto pode ser mensurada por meio da quantidade de falhas (bugs) e a quantidade de usuários afetados por elas.
Primeiramente você precisa entender que não existe um passo a passo de transformação ágil que seja uma verdade absoluta. Isto acontece porque cada organização está inserida em um contexto, apresenta um tipo de produto ou serviço, é formada por colaboradores únicos e possui uma cultura que representa seu jeito específico de ser. Por isso, este processo deve ser adaptado de acordo com a realidade de cada empresa.
No entanto, através dos diversos projetos de transformação ágil que já executamos, percebemos que um primeiro passo bastante importante a ser seguido é a construção do entendimento do porquê a organização ou time precisa ser mais ágil. As pessoas envolvidas devem estar conscientes da importância e dos benefícios que a transformação vai promover para a empresa/time para que percam a resistência e as mudanças ocorram de fato.